quarta-feira, 1 de outubro de 2008

flash mob

Amig@s, companheir@s e familiares,

Como sabem no dia 10 de Outubro foi agendada a discussão parlamentar de dois projectos que contemplam o acesso ao casamento civil a pessoas do mesmo sexo. Em Espanha, Zapatero, disse, "não estamos a legislar para gentes remotas e estranhas. Estamos a ampliar as oportunidades de felicidade dos nossos vizinhos, dos nossos colegas de trabalho, dos nossos amigos e das nossas famílias e, ao mesmo tempo, estamos a construir um país mais decente. Porque uma sociedade decente é aquela que não humilha os seus membros". Mais, falamos de uma alteração mínima na lei, com custo zero.

Sócrates, contrário ao seu congénere, recusou a liberdade de voto no dia 10 de Outubro. Dizendo que "o casamento de homossexuais não está na agenda política nem do Governo nem do PS. Não está no programa do Governo do PS e o PS não anda a reboque de nenhum outro partido". Como se fosse uma questão partidária!

Dizem que tem de haver debate na sociedade, não reconhecendo que a única questão fracturante nesta matéria é a homofobia em si.

Porque não podemos ficar indiferentes, porque queremos essa alteração na lei e porque Direitos não podem nunca andar a reboque, queremos convocar-te para duas flash mob pelo Acesso ao Casamento Civil entre Pessoas do Mesmo Sexo.

1ª Flash Mob, quinta-feira , 2 de Out, às 19h30, junto à saída do Metro Baixa/Chiado em frente à pastelaria A Brasileira.

2ª Flash Mob, quarta-feira, 8 de Out, às 19h30, na Praça do Rossio, junto à estátua, onde foram muitos homossexuais castigados publicamente.

O que é uma flash mob? São multidões de pessoas, num sítio público, que realizam uma acção previamente combinada e que devem dispersar por completo após a realização do proposto.

Que devo fazer? Deves levar uma folha em branco e uma caneta. Às 19h30, deves escrever na folha em branco "Acesso ao Casamento Civil", e de seguida erguer a folha para que todas e todos a possam ler. Ao fim de um minuto, deves dispersar, como se nada tivesse acontecido.

E procura ser pontual. Está lá um pouco antes para que a flash mob tenha o impacto pretendido.

Poderás também divulgar via sms.

1ª Flash Mob pelo acesso ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, quinta, dia 2, em frente à Brasileira, às 19h30. Leva folha branca e caneta para escreveres "Acesso ao Casamento Civil". Deves dispersar no minuto seguinte!

e...

2ª Flash Mob pelo acesso ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, quarta, dia 8, na praça do Rossio, às 19h30. Leva folha branca e caneta para escreveres "Acesso ao Casamento Civil". Deves dispersar no minuto seguinte!

Divulga!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Time Out Lisboa: Faculdade de Letras vai sair do armário

O primeiro movimento gay de uma universidade portuguesa já está a funcionar, diz Bruno Horta.


“O meu pai sabe, mas faz que não sabe, porque tem vergonha”. Assim fala Maria (nome falso), lésbica, de 20 anos. A mãe e os amigos aceitam a sua orientação sexual. O pai não. Por isso ela não pode aparecer. Está a organizar um movimento gay dentro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde é aluna. E conversou com a Time Out, mas, à cautela, preferiu esconder o rosto nas fotografias.

É o primeiro movimento do género em Portugal. Há cerca de dez anos, na mesma faculdade, houve um semelhante, mas não chegou a arrancar – confirmou a Time Out junto de um dos responsa´veis de então. O nome, Letras Fora do Armário, reflecte o que Maria pensa sobre a forma como a homossexualidade é encarada na sua faculdade. “Apesar de Letras ter um passado tolerante e ligado a movimentos de esquerda, conheço muita gente que é discriminada aqui dentro e ouve constantemente insultos só porque tem demonstrações de afecto para com pessoas do mesmo sexo”.

Carla (também nome falso), de 19 anos, amiga de Maria e uma das três pessoas fundadoras do movimento (o terceiro elemento é um rapaz, com quem não foi possível falar), acrescenta outra preocupação: “Há alunos gays com medo de grupos nacionalistas que existem na faculdade”.

Não será contraditório que quem procura afirmar direitos tenha problemas em se mostrar? “Se o activismo gay em Portugal estivesse dependente de quem dá a cara, simplesmente não existia”, justifica Maria. “Para já é assim, não posso estar à espera de ganhar autonomia em relação aos meus pais para agir”.

À tradicional sigla LGBT, com que se designam movimentos ou associações deste tipo, estes alunos acrescentaram mais duas letras: Q e S. Trata-se, portanto, de um movimento de lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer e simpatizantes. Tanta abrangência numa sigla não é preciosismo, diz Maria. “As lutas de cada um destes grupos são diferentes. Queremos mostrar abertura, para que ninguém se sinta excluído”.

Maria não é novata nestas coisas. Desde os 16 anos que está ligada ao activismo. É uma das coordenadoras do núcleo de Lisboa da ex aequo, associação juvenil LGBT, e tem contactos com outras estruturas. Mas o Letras Fora do Armário é independente de qualquer associação, garante. Na semana passada, houve uma primeira reunião, no espaço da faculdade. Ainda não há actividades ou acções programadas. Mas a vontade é a de fazer debates, conferências ou ciclos de cinema, alargar o movimento a alunos, professores e funcionários, e fazer com que o conselho directivo o reconheça.

Curiosamente, a percepção que estes estudantes têm não coincide com a de professores. Frederico Lourenço, escritor e professor de Estudos Clássicos nesta faculdade, revela no livro de crónicas Valsas Nobres e Sentimentais, do ano passado, que a “clarificação pública” da sua homossexualidade (feita a partir de 2002, através de romances e entrevistas) lhe mostrou, ao contrário do que esperava, “uma imagem extremamente positiva” da faculdade. “Colegas que eu via facilmente a cortar relações comigo se ‘soubessem’, fizeram, para meu espanto, um esforço pronunciado para me mostrarem abertura e simpatia”, escreve. letrasforadoarmario.blogspot.com

terça-feira, 15 de Abril de 2008


quinta-feira, 10 de julho de 2008

3ª marcha do orgulho LGBT do Porto


12 de Julho de 2008
15:00h

Praça da República, Porto

Depois da maior marcha de sempre em Lisboa, que o mesmo se repita no Porto!



(andamos calados mas não estamos mortos...)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

9ª marcha do orgulho LGBT de Lisboa - 28 de Junho, 16h no Principe Real





A 9ª Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa já está agendada. É no próximo dia 28 de Junho que contamos com tod@s para participar e encher as ruas de Lisboa de cor e alegria.

"Porque a rua é o palco de todas as lutas e da celebração da diversidade e da visibilidade dos nossos amores, queremos mostrar que a orientação sexual e a identidade de género não nos diminuem nem nos tornam melhores seres humanos."
Lê o resto do manifesto aqui.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Memorial aos Homossexuais vítimas do Holocausto


Foi hoje inaugurado em Berlim o memorial aos homossexuais vítimas do Holocausto, os perseguidos pelos nazis eternamente esquecidos. 54 mil foram para campos de concentração. Aqueles que a memória conseguiu apagar tornando assim e ainda tolerável aos olhos de tantos a homofobia.

A homossexualidade permaneceu ilegal na Alemanha até 1969 e só em 1994 foi formalmente descriminalizada. Só em 2000 o Parlamento alemão aprovou uma resolução reconhecendo que a descriminação existira. O memorial teve de esperar por um presidente de câmara gay para ser construido.
Publicado por Daniel Oliveira 27 de Maio de 2008. em LGBT

Artigo original: http://arrastao.org/lgbt/as-vitimas-esquecidas/

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A primeira reunião do grupo aconteceu na passada sexta-feira.
Éramos cerca de dez pessoas, uma delas estudante de outra faculdade. A reunião, que serviu sobretudo para sabermos a quantas pessoas conseguiríamos chegar e para nos conhecermos melhor, correu muito bem e foi óptimos vermos que existem mais pessoas interessadas na temática LGBTQ.

Neste momento estamos a tentar marcar outra reunião e a tentar organizar um debate. Assim que tivermos datas iremos divulga-las aqui!

Se quiserem mais informações sobre o grupo contactem-nos ou por aqui ou por e-mail para letrasforadoarmario@gmail.com

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Cartazes? Que cartazes?

Quando decidimos começar um grupo de lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer e simpatizantes na nossa Faculdade sabíamos que não seriam muitos os apoios ou a participação directa de outros alunos da Faculdade de Letras logo de início. Sabemos que ainda é muito difícil dar a cara, ainda mais num espaço onde todas as pessoas se reconhecem. Sabemos também que a população LGBTQ tem poucas coisas em comum e que alguns não iriam ter vontade de participar em algo do género. Já dissemos várias vezes que se aparecer uma pessoa nova na reunião de amanhã já será uma grande vitória. Sabemos isso e não vamos perder a motivação face às primeiras dificuldades. Lutar contra os nossos preconceitos por vezes demora muito tempo e é um obstáculo difícil de ultrapassar.

Mas esquecemo-nos de outro: o preconceito dos outros.

Como bons estudantes que somos temos pouco dinheiro para gastar em cartazes. Limitamo-nos a imprimir 20 folhas A4 com a imagem disponível no lado direito deste blogue, informações sobre a reunião e contacto do grupo. Todas as folhas foram carimbadas pelo CD e espalhadas por várias zonas da Faculdade.

Menos de 24 horas percebemos que 17 cartazes tinham desaparecido. Sobraram apenas os três deixados no Pavilhão Novo, talvez por estarem num local mais afastado. Todos os outros foram arrancados apenas por serem de um grupo LGBTQ. O que mais pode explicar que alguém se dê ao trabalho de andar por todo o edifício principal de uma faculdade arrancando todas as nossas folhas carimbadas e ao mesmo tempo ignorando cartazes grandes e chamativos de festas que já aconteceram?

Porque é que alguém se sente de tal forma incomodado com um grupo LGBTQ ao ponto de boicotar o seu trabalho? Medo que alguém @/@s leve à força para uma reunião nossa? Problemas com pessoas que se assumem e não têm problemas com o que são? É que o preconceito que existe na nossa sociedade já é suficiente para dificultar qualquer trabalho LGBTQ não é preciso andar a arrancar cartazes autorizados.

Somos teimosos e logo a seguir juntámos os cêntimos na carteira e imprimimos mais 14 folhas. Lá fomos outra vez ao CD carimbá-las e lá as espalhámos pela FLUL. Esperemos que durem até amanhã para que os alunos saibam que vai haver uma reunião sobre um tema que lhes pode interessar. E na reunião seguinte teremos mais cartazes. Maiores. Se for necessário teremos faixas. Teremos murais. Teremos flyers. Teremos tudo o que acharmos necessário para divulgar o grupo e lutar contra qualquer tipo de boicote. É que temos muita vontade de trabalhar e não vai ser algo como isto que nos irá demover. Quando já vencemos a nossa ElGêBeTeQuêFobia não será a dos outros que nos irá parar.

A reunião, aberta a todos/as, será amanhã, sexta-feira, dia 11 de Abril, às 13h na sala 2 do Pavilhão Novo. Estaremos lá até às 15h à espera de quem quiser aparecer!

As eleições para a Associação de Estudantes serão nos dias 21 e 22 de Abril.
Informa-te sobre as duas listas e vai votar!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Primeira Reunião

Primeira reunião do grupo de LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRANS, QUEER E SIMPATIZANTES da Faculdade de Letras!

A discriminação pode ser combatida de várias formas e por todas as pessoas, junta-te a nós e faz-te ouvir!



Sexta-feira, reunião na sala 2 do PN às 13horas

Aparece!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Festas de aniversário da Opus Gay e da rede ex aequo


- FESTA de ANIVERSÁRIO da OPUS GAY -

Esta 6ª feira, Dia 4 de Abril a partir das 23 Horas

Não Falte á Festa de Aniversário da Opus Gay

No 'MEMORIAL BAR' - No Principe Real

Memorial Bar, situado na Rua Gustavo Matos Sequeira, Nº 42 - A

Para mais informações Ligue: 213907147 (Memorial) ou 213151396 /962400017 (Opus Gay)

Os artistas que vão participar no show do aniversario da Opus Gay são:

'Vivian Leigh', 'Leo', 'Dayrson' e 'Djipsi' com um espectáculo montado o ' Revolution ' !!

E Muitas Outras Surpresas !

Festeje Conosco 10 Anos de Activismo !

Precisamos de todos, lgbt´s e heteros porque esta luta é de todos,e por todos lutamos ,pela Modernidade,contra o Preconceito,pela Diversidade!

http://www.opusgay.org

http://www.memorialbar.blogspot.com

http://www.opusgay-ong.blogspot.com



sexta-feira, 28 de março de 2008

5º ciclo de cinema LGBT da rede ex aequo

O 5º ciclo de cinema LGBT da rede ex aequo arranca hoje às 18h na Delegação do Instituto Português da Juventude no Parque das Nações em Lisboa.
No final de cada filme haverá um pequeno debate.
A entrada é livre!
Mais informações aqui.

terça-feira, 25 de março de 2008

Vigília de homenagem a Luna

Vigília de homenagem a Luna, transsexual assassinada em Lisboa

Amanhã, 4ª feira, dia 26 de Março, 19h, Conde Redondo (esquina com a R. Gonçalves Crespo), em Lisboa.
Mais informações aqui.

Letras fora do armário!

Somos um grupo de estudantes lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer e simpatizantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa conscientes que existe discriminação no espaço escolar e que a queremos combater tal como queremos combater a homofobia, bifobia e transfobia que se sente lá fora.

Para nós a Faculdade, além de um local onde adquirimos o conhecimento que vem nos livros que nos pedem para ler, deve ser também um espaço onde questionamos o que está à nossa volta e tentamos fazer algo para o mudar. Podemos e devemos questionar o que acontece dentro da Faculdade de Letras mas não só, devemos também ter liberdade de falar, questionar e agir sobre assuntos que apesar de não estarem directamente ligados à Faculdade dizem respeito a todos aqueles que frequentam esse espaço público.

Com este grupo queremos criar visibilidade e discussão. Queremos uma escola e uma sociedade livre de preconceitos não só em relação à orientação sexual e identidade de género mas também livre de sexismo, racismo e xenofobia! Somos um grupo LGBTQ mas não é só isso que nos move. Porque a população LGBTQ é vítima de outras opressões estamos dispostos a trabalhar noutras áreas com quem estiver disposto a juntar-se a nós!

Porque uma faculdade em que os alunos LGBTQ vivem calados na esperança que outros não descubram o seu "segredo" e onde todos fingem que eles não existem não é uma faculdade livre. Também não o é quando em todo o lado se ouvem comentários ofensivos, quando “fufa” ou “paneleiro” são consideradas as piores coisas que se podem chamar a alguém, quando um aluno não está à vontade para ter uma demonstração pública de afecto e quando há quem tenha de esconder a sua identidade como se isso fosse um motivo de vergonha.

Queremos que a FLUL volte a ser um espaço aberto à diversidade, onde há debate, onde há agitação fora das salas de aula e os alunos sentem que fazer parte da FLUL é muito mais que ir às aulas e ir a festas! Queremos que a FLUL volte a ganhar vida!

Queremos barulho, debate, cinema, encontros e mais coisas que quem se juntar a nós for propondo!
1, 2, 3, teste!