quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bitch Alert





Bitch Alert é uma banda de punk rock finlandesa, formada em 1997 e é constituída por duas raparigas (Heinie e Maritta) e por um rapaz (Kimmo). Um tema frequente nas músicas de Bitch Alert é a homossexualidade. Por exemplo nas músicas:

“Sandy”

“(…)Sandy likes her best friend
Kisses her when she's drunk
Sandy knows it better
Why did she ever fake (…)“

“Homophobia”

“Nothing anywhere
All just burnt away
Homophobia
Watch yourself
Wash yourself
(...)Nothing anywhere
All just burnt away
Where is my mind?
Watch yourself
Wash yourself
Oh my god it's coming again
Homophobia”



“God doesn’t like me”

“(...)God doesn't like me cuz I look bad
doesn't like me cuz I look bad
cuz I'm ugly cuz I'm bad
No she doesn't like me cuz I spit
doesn't like me cuz I don't pray
doesn't like me cuz I'm gay
No she doesn't like me cuz I swear
doesn't like me cuz I don't care
doesn't like me cuz I'm a whore!
God doesn't like me cuz I'm bad
Nobody wants the bad
God only likes the good girls
God doesn't like me cuz I'm bad
doesn't need me cuz I'm mad
God only likes the good girls.”







A discografia desta banda é constituída por 4 álbuns:

Pay for Orgasm (2001)
…rriot! (2002)
Kill your Darlings (2004)
I can feel your Bones (2006)

4 EPs:

Songs For Your Wedding (2002)
Sunsets For You (2003)
At the Cinema (2004)
Video Killed the Radio Star (2005)

E 6 Singles:

Monday (2001)
Loveson (2001)
Sandy (2001)
Latenight Lullaby (2004)
All Wrong (2006)
Skeleton (2006)



http://www.myspace.com/bitchalert

Com'out: Letras saem do Armário (Outubro 2008)

 COMEÇARAM POR CONVOCAR OS ALUNOS DA FACULDADE DE LETRAS DE LISBOA PARA UMA REUNIÃO LGBT. EM RESPOSTA VIRAM OS CARTAZES ARRANCADOS, O QUE SÓ LHES DEU AINDA MAIS FORÇA PARA CONTINUAR.


"Sexta-feira, reunião na sala 2 do PN, 13 horas". À convocatória que andou a circular na Faculdade de Letras de Lisboa responderam oito pessoas, uma vitória para Maria (nome fictício) e Sónia. "Chegámos a comentar entre nós e no blog - letrasforadoarmario.blogspot.com - que mesmpo que só aparecesse uma pessoa já era bom".
A ideia de criar a associação Letras Fora do Armário, o primeiro movimento gay de uma universidade portuguesa, partiu de ambas. "Era algo em que já tinhamos pensado, mas só foi colocado em prática no ínicio do segundo semestre do passado ano lectivo". Com a ajuda de um outro colega deitaram mãos à obra e imprimiram dezenas de cartazes a anunciar a reunião, que colaram um pouco por toda a faculdade.
No dia seguinte, quase todos tinham desaparecido. " Os cartazes estavam autorizados e não tivemos qualquer entrave do conselho executivo por ser um grupo LGBT. No espaço de um dia desapareceram", conta Sónia. Em vez de desistirem, fotocopiaram novos cartazes que afixaram nos mesmo locais "Não sabemos quem os arrancou, todas as respostas que temos recebido são positivas, por isso ainda é mais estranho".
Na base da associação está a vontade de "divulgar ou dar a entender que existem alunos assumidos na faculdade - homossexuais, bissexuais ou transexuais - assim como chamar outras pessoas para o grupo interessadas em conhecer alguém com o mesmo tipo de problema ou em saber mais sobre a temática", explica Maria. "Qualquer pessoa com dois dedos de testa compreende que num espaço escolar, numa faculdade com a dimensão da nossa, existem vários alunos homossexuais, mas queremos dar a entender que existem mais alunos como eles, informá-los sobre o assunto para que possam dar a cara dentro do espaço escolar". Apesar de preferir não divulgar a sua identidade, Maria é assumida na faculdade e compreende o receio de outros alunos em comparecer à convocatória. "Uma pessoa que não conhece ninguém e que pode não ser assumida, só pelo facto de aparecer numa sala de aula com pessoas que não sabe quem são à partida já está a dizer 'eu também sou'. E nem sempre existe assim tanta coragem para dar a cara, por isso não esperávamos muitas pessoas no início".
Do grupo dos oito corajosos faz parte uma aluna que nem estuda na Faculdade de Letras "mas mesmo assim está interessada em organizar actividades connosco". Actividades que passam por uma série de debates temáticos e um ciclo de cinema. "Quando decidimos começar um grupo de lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer e simpatizantes na nossa faculdade sabíamos que não seriam muitos os apoios ou a participação directa de outros alunos logo no início. Sabemos que ainda é muito difícil dar a cara, ainda mais num espaço escolar onde todas as pessoas se reconhecem. Lutar contra os nossos preconceitos por vezes demora muito tempo e é um obstáculo difícil de ultrapassar", até mesmo dentro de uma faculdade teoricamente mais aberta. "Encontramos pessoas homofóbicas seja em que meio for. À partida a Faculdade de Letras seria um pouco mais aberta para esses assuntos , mas não é, ainda para mais quando apareceram recentemente pessoas de extrema-direita que concorreram para a Associação de Estudantes. Muitos alunos não se querem assumir por terem receio dessas pessoas". Será que todos pensam assim? "Ainda não tivemos reacções negativas, mas também só organizámos aquela reunião, foi a única divulgação a sério na faculdade. E já que estamos a pensar fazer algi a sério no início do próximo semestre,  sim, estamos à espera de algumas reacções negativas. Mas francamente não tenho receio de nenhuma", diz de forma corajosa Maria.



FIGURAS PÚBLICAS FORA DO ARMÁRIO - Na opinião de Maria são necessárias referências positivas no universo homossexual. Só que em Portugal existem muito poucas. "Temos três figuras públicas assumidas e era importante  outros darem a cara porque crescemos só com referências negativas em relação à homossexualidade. Acaba por ser interessante perceber que um actor, por exemplo, não tem nada de ridículo, que é algo natural na pessoa, que não é infeliz e que vive bem com a sua orientação sexual. Acaba por ser positivo  ver que é alguem bem-sucedido. Logo eu posso não ser como os meus pais, como a sociedade diz que devo ser, mas posso ser assim como sou, assumida e feliz. Acaba por ser importante ter essas referências".